VISÃO HOLISTICA DA 1ª INSTRUÇÃO DE APRENDIZ

Aprioristicamente, faremos uma propedêutica sobre o que seja o “holismo”.

O heloismo significa que o homem é um ser indivisível, que não pode ser entendido através de uma análise separada de suas diferentes partes.

O termo holismo origina-se do grego “holos”, que significa TODO.

A idéia do holismo não é nova. Ela está subjacente a várias concepções filosóficas ao longo de toda a evolução do pensamento humano.

Na concepção holística, não só as partes de cada sistema se encontram no todo, mas os princípios e leis que regem o todo, encontram-se em cada uma das partes e todos os fenômenos ou eventos se interligam e se interpenetram, de forma global.

Após a propedêutica, passamos ao tema central de nosso Estudo.

Ich bin, Iam, Je suis, watashi wa desu, Eu sou.

Ditas assim, as frases acima parecem fora do contexto mas, na verdade, são e representam a essência de toda nossa explanação.

A rectidão.

A origem da palavra régua é francesa (règle) e significa “lei ou regra”. Trata-se de um instrumento cuja primeira idéia que nos impõe é a do traçado reto e de medida. Junto ao Malho e o Cinzel, a Régua completa os instrumentos de trabalho do aprendiz maçom. Ela servirá para medir e traçar sobre a pedra bruta o corte a ser efectuado.

Quais as nossas virtudes que precisam ser ressaltadas, e quais os nossos vícios que devem ser extirpados.

O traço de retidão é visto de uma maneira muita rígida nos ensinos orientais.

No budismo, Sidharta, O Iluminado, traçou aos seus discípulos os Oito Caminhos Nobres.

“Compreensão correta,

Pensamento correto,

Linguagem correta,

Comportamento correto,

Modo de vida correto,

Esforço correto,

Desígnio correto,

Meditação correta”.

Buda traçou com sua régua, o código para que seus seguidores evitassem dissabores e tristezas no caminho da vida.

Sidharta, o Iluminado, criou a boa nova, (Evangelho).

Nós porém, simples humanos, há muito ignoramos esses ensinamentos.

Ai vem o porquê, do EU SOU!.

EU-EGO-SOU o preceptor de ARISTOCLES.

E escrevia para ele A REPUBLICA.

Com certeza, estão achando interessante, porque não dizer errado, afinal, quem escreveu a Republica foi PLATÃO.

Ledo engano.

Quem escreveu foi ARISTOCLES!.

Platão é apenas o pseudônimo do mestre ARISTOCLES.

EU SOU!

SOU atemporal!

REPRESENTO O DEUS QUE HÁ EM MIM.

Em qualquer idioma,

EU SOU, ICH BIN, IAM, JE SUIS, WATASHI WA DESU.

A LUZ DAS ESTRELA!

O ALFA E O OMEGA.

EXISTO!

Logo,

EU SOU, ICH BIN, IAM, JE SUIS, WATASHI WA DESU.

EU CRIO MEUS CREDOS, MEUS LIMTES.

Analogicamente, todo credo, nação ou instituição, dependem de regras para sua identidade e funcionamento. Sem critérios, a vida seria por demais defeituosa e complicada. Daí a necessidade que o homem teve em estabelecer leis e padrões de conduta que norteassem suas ambições.

Nem tudo que e legal é justo. Por este motivo o maçom tem, como responsabilidade, traçar para si padrões ou “standards” não apenas baseados nas leis, mas principalmente na JUSTIÇA IRRESTRITA.

Para finalizar este estudo, cito as palavras do Rei Salomão, com meu auxilio, em uma época quando ainda não havia televisões, celulares, computadores nem flutuações de câmbio, este filósofo escreveu:

Existe um tempo próprio para tudo,
E há uma época para cada coisa debaixo do céu:

Um tempo para nascer e um tempo para morrer;
Um tempo para plantar e um tempo para colher o que se semeou;

Um tempo para matar, um tempo para curar as feridas;
Um tempo para destruir e outro para reconstruir;

Um tempo para chorar e um tempo para rir;
Um tempo para se lamentar e outro para dançar de alegria;

Um tempo para espalhar pedras, um tempo para juntá-las;
Um tempo para abraçar, e um tempo para afastar-se;

Um tempo para procurar e outro para perder;

Um tempo para armazenar e um para distribuir;

Um tempo para rasgar e outro para coser;

Um tempo para estar calado e outro tempo para falar;

Um tempo para amar, e um tempo para odiar;

Um tempo para a guerra, e um tempo para a paz.

EU permito a existência do malho e do cinzel.

Superficialmente, para alguns o Malho corresponderia ao elemento ativo da obra de desbaste da Pedra Bruta, enquanto que o Cinzel seria o elemento passivo.

O Malho estaria associado à força e ao intelecto.

O Cinzel diria respeito à arte de esculpir propriamente dita, o empirismo.

Em uma análise um pouco mais criteriosa, o Malho seguro pela mão direita, é entendido como sendo um símbolo da ação pura da vontade o Aprendiz, atuando com perseverança e continuidade sobre a Pedra, enquanto o Cinzel é visto como a capacidade de orientação e observação, a capacidade de saber discernir o que deve ou não ser retirado do bloco em trabalho. Sob o ponto de vista iniciático, Malho e Cinzel podem ser percebidos, respectivamente, como a Tradição, que prepara, e como a Revelação, que cria. Um é inútil sem o outro, e eles atuam em conformidade com o Princípio Hermético da Polaridade, que diz que “tudo é duplo”.

Da mesma forma, seguindo o Princípio Hermético das Correspondências, podemos supor o mesmo a respeito do Grande Juiz, o Criador. Se Ele é justo, como o crêem todos, é apenas justo. Nós, suas criaturas, é que, dentro de nossa limitada compreensão, entendemos serem as Suas ações mera conseqüência de um possível Bem ou Mal. E exatamente nisto, em Sua Justiça, está a Sua Perfeição.

Não é à toa que os maçons se utilizam do mote “Justo e Perfeito”, e nunca “Justo e Bom”.

Porém, torno a dizer:

NADA EXISTE SEM MIM.

Não cai uma folha de árvore, sem que EU TENHA CONHECIMENTO.

AFINAL, QUEM SOU EU?

Sou a antítese de todo conhecimento e ensinamento maçônico, a antítese da primeira lição de APRENDEZ.

EU SOU O ORGULHO.

EU SOU A SOBERBA.

EU SOU A PREPOTENCIA.

EU SOU A VAIDADE.

Contudo, para ser um “eterno aprendiz” preciso deixar de ser EU para comungar, e passar a ser “NÓS”.

Buscar a essência da humildade, sem ser subserviente.

Lembrar sempre que, quando apontamos um dedo a alguém, quatro, de nossos dedos da mesma mão, estão apontados para nós.

Finalizando, buscamos em GANDHI a essência de nosso trabalho.

… Não há montanha que não possa ser transposta”,

Não há sonho que não possa ser conquistado,

quando o coração é puro e o objetivo é digno…” Mahatma Ghandi.

ESSE, POIS, É NOSSO OBJETIVO, NUNCA APONTAR, SEMPRE INDICAR, NUNCA REPREENDER, SEMPRE ENSINAR.

O ensinar evangélico, pela vivencia e exemplos.

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